A pergunta que não quer calar é: os inacreditáveis abusos litúrgicos que vieram sobre a santa Missa após o Concílio Vaticano II e, principalmente, a Reforma litúrgica são apenas más interpretações ou são consequencias dos próprios textos da Reforma e/ou do Concílio?
Quem é o responsável pela santa Missa ter se tornado uma "palhaçada" (logicamente nem toda Missa é assim)? Como é que a Renovação do Sacrifício que Jesus realizou no Calvário se transformou no que vemos nessas duas fotos? Abusos litúrgicos já não são novidades há tempos. Vou deixar apenas um link de um vídeo do youtube que mostra algumas fotos de abusos e frases importantes sobre o tema: https://www.youtube.com/watch?v=cUwwvsztk_E.
Inicialmente lembro de um estudo que realizei há alguns anos onde comparei a definição da santa Missa feita pelo Catecismo de são Pio X (anterior ao Concílio Vaticano II) e a Instrução Geral do Missal Romano (1969).
"A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo que sob as espécies do pão e do vinho, são oferecidos pelo padre a Deus sobre o altar em memória e renovação do Sacrifício da Cruz" (Catecismo de são Pio X).
"A Ceia do Senhor ou Missa é a santa assembléia ou reunião do povo de Deus que se reúne sob a presidência do padre para celebrar o memorial do Senhor" (Institutio Novi Missalis Romani).
Qualquer um que não consiga enxergar uma diferença absurda entre as duas definições ou está completamente cego ou me ajude a sair da MINHA cegueira, pois é completamente impossível para mim conciliar essas duas definições, por mais malabarismos que se faça.
Nunca é um bom caminho negar a realidade que se está vendo. O Papa Paulo VI nada fez para combater os abusos litúrgicos que aconteceram a partir da Reforma litúrgica e somente com João Paulo II estes foram sendo combatidos (e tardiamente). Bento XVI foi quem mais fez, entre os Papas pós-Concílio, para combater esses abusos. A linguagem dúbia do Missal Romano foi diretamente responsável pela profusão de erros, entre os que já queriam mudar e entre os que foram confundidos por ele, porém, é INEGÁVEL também que HÁ MISSAS NOVAS (pra usar uma linguagem vulgar usada por tradicionalistas) BEM CELEBRADAS, como as do padre João Jefferson, da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Olaria, aqui no Rio de Janeiro, entre as que já assisti.
Não é justamente essa mudança do que acreditamos que é a Santa Missa que Nossa Senhora denunciava nas mensagens ao padre Gobbi, do Movimento Sacerdotal Mariano, que coloquei no último texto? Não seria isso o que diz em Macabeus: "edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Judá"? (1Mac 1,54).
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